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Equinócio da Primavera

Os dias tornam-se agora longos, o ar menos cortante e a fertilidade da terra evidente. A paisagem preenche-se de verde vivo e fresco e os corpos enchem-se de vontade. Há clorofila por todo o lado.

Peça Sonora I

"Do Húmus a Força"

de Artur Pispalhas

Solstício de Verão

O calor que absorve o dia e a brisa fresca que corre no entardecer são coisas elementares, que transfiguram as sensações do corpo ao longo do Verão. A cognição é sempre um processo que tem por base a sensação.

Peça Sonora II

"O Céu a Subir, o Chão a Cair"

de Artur Pispalhas

Equinócio do Outono

O Outono não é só tempo da queda das folhas, mas também da queda das forças vitais de todos os seres, incluindo nós. A via Láctea fica mais nítida neste período. Todavia é a Lua o motor desta estação. Move-te através do calendário da lua e o ritmo das marés.

Peça Sonora III

"Avelada"

de Artur Pispalhas

Solstício de Inverno

Chegam agora as noites mais longas do ano e com elas o final de um ciclo. A natureza e os corpos recolhem-se para um processo de síntese e as constelações tornam-se evidentes.

Peça Sonora IV

"Noite da noite"

de Artur Pispalhas

Estas peças procuram activar uma memória de lugares e paisagens, através de sons abstractos, usando a síntese e a samplagem. Na peça da Primavera palavras como "verde", "fresco" e "vontade" são o mote para criar os instrumentos de uma orquestra que quer despertar vontade de sair à rua e procurar os sons que realmente o são. Na peça do Verão o mote surge através das palavras "insectos", "cigarras" e "calor". No Outono através das palavras "queda", "lua" e "marés".

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